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A PEQUENA SEREIA: BASTIDORES, ANIMAÇÃO VS. LIVE ACTION, CURIOSIDADES (SPOILERS) | Foquinha FBI

Finalmente o live action de #APequenaSereia chegou! Claro que um filmão desses não poderia passar sem um #20fatos, né? Curtiu? Então dá um like aí, meu anjo! Pesquisa: Rodrigo Dadds Edição: Antonella Vichi ♡ Podcast FOQUINHA FBI: https://open.spotify.com/show/5umY66kUfX0x8PvSPhRn4X?si=63ca2a265adf453c ♡ Inscreva-se: http://bit.ly/2pij4Ls Me segue: ♡ Instagram: http://instagram.com/foquinha ♡ Twitter: http://twitter.com/foquinha ♡ Podcast Donos da Razão: https://open.spotify.com/show/3a1WyamVPbkOTzGdcWFBv9 ♡ Facebook: http://facebook.com/foquinhaoficial ♡ Contato comercial: luciana@oilupi.com / contato@oilupi.com ♡ Contato: contatofoquinha@gmail.com

Foquinha

9 months ago

[Foquinha cantando] Eu quero estar onde o povo está... ♪ Chamou, meu anjo? ♪ Olá, internet! Finalmente estreou o tão aguardado live-action de A Pequena Sereia, estrelando Halle Bailey. Gente, eu tava muito ansiosa, porque assim, é um dos meus filmes favoritos da Disney de animação depois de Aladdin, né, que é o meu preferido. E tava muito ansiosa pra A Pequena Sereia. O filme chegou nos cinemas no dia 25 de maio e... Né, vamos só relembrar a sinopse. Que conta a história de Ariel, a princesa ser
eia de Atlântica, que sonha em conhecer o mundo dos humanos. Aí o seu pai, o Tritão, o rei dos mares, abomina essa ideia, porque acredita que todos os humanos são bárbaros. Então, Ariel salva o príncipe humano Eric de um naufrágio e se apaixona por ele, fazendo um pacto com a Úrsula, a bruxa do mar, pra virar humana e buscar os seus sonhos. É um filme lindo, com muitas camadas, né. E o live-action fez jus ao original e adiciona muitos elementos a mais, assim. Tem coisas diferentes que eu vou tr
azer aqui nesse vídeo, tem algumas mudanças, umas pro bem, umas que eu achei que, poxa... Coisas que faltaram. De uma maneira geral, eu achei o filme muito lindo. Assim, esteticamente muito lindo. Gostei muito dos musicais, gostei muito da Halle Bailey, eu acho que ela é o grande acontecimento desse filme, de verdade, eu acho que foi o grande acerto do live-action. Mas, como eu falei, senti falta de algumas coisas. E também, não só de coisas que faltaram, mas de explorar mais algumas histórias a
li dentro da trama. Acho que o filme se arrastou muito em algumas histórias e menos em outras. Principalmente as partes da Úrsula, por exemplo. No momento lá da reviravolta, do plot twist final, que a Ariel, ela desmascara a Úrsula quando ela tá indo casar, fazendo aquele perfil de vilã indo casar com o Eric, e tal. Aquilo eu achei super rápido, todo aquele momento do plot twist, que é muito importante no desenho. Os momentos da Úrsula… Gente, eu não sei se fui eu, se foi, assim, a minha visão,
mas eu achei muito escuro tudo, assim, acho que eles quiseram deixar meio sombrio, mas ficou muito escuro, eu fiquei... ai, eu queria ver mais, sabe? Enfim, mas de maneira geral eu gostei. Fiquei emocionada em alguns momentos. Mas eu vou falar com mais detalhes durante o 20 Fatos sobre A Pequena Sereia. Que não podia faltar aqui, né, mores? Vamos deixar aqui bem claro que esse vídeo contém muitos spoilers, que eu hablei aqui muito sobre o filme. Então se você não quer ganhar spoilers, assiste
lá primeiro e depois volta aqui. Mas volta, hein! Então cata sua pipoquinha, o seu sutiã de concha e bora! E antes da gente mergulhar… [prato de bateria] No universo dos filmes da Ariel, a gente tem que entender como surgiu essa história. E se você acha que foi a Disney que criou, tá enganado, meu anjo. A história original da Pequena Sereia foi escrita pelo autor dinamarquês Hans Christian Andersen e publicada pela primeira vez há 186 anos, em 1837. E, claro, a história original tem diferenças
em relação aos filmes da Disney. De acordo com a revista Galileu, o conto publicado em 1837, traz uma jovem sereia sem nome que se apaixona por um príncipe e o salva de um naufrágio. Ela visita uma bruxa do mar, que dá pra ela uma poção. A sereia, então, bebe o líquido e ganha pernas em troca da sua voz. Até aqui tudo bem parecido. Só que, ao consumir aquela poção, a sereia sentiu como se uma espada passasse pelo seu corpo e andasse sobre facas afiadas. Mas isso não bastava pra se tornar uma
humana. Ela precisaria de uma alma humana, e só conseguiria uma se conquistasse o amor do príncipe e se casasse com ele. Uma vez humana, a sereia nunca mais poderia retornar ao mar. Caso contrário, ao amanhecer do primeiro dia depois do príncipe se casar com outra, ela morreria e se dissolveria em espuma do mar. Gente, pesado, né! E agora vem mais bizarrice, tá? A sereia encontra o príncipe e ele cria um sentimento por ela, mas não a amava a ponto de casar. Então surgiram rumores de que o prínc
ipe se casaria com a filha de um rei vizinho. E aí, preocupadas, as irmãs da sereia deram seus próprios cabelos pra bruxa, que em troca entregou uma faca pra que a sereia matasse o príncipe e não virasse espuma. Aí, por causa do amor verdadeiro, ela não mata o príncipe e escolhe morrer. Gente, imagina uma história dessa num filme da Disney? Imagina, né, gente? Não tem como, por isso que mudaram tudo. Mudaram tudo não, mudaram a vibe. Mas o bapho é a história do autor que inspirou o conto. Ainda
segundo a revista Galileu, Hans, o autor, queria ser ator e aos 14 anos se mudou pra capital da Dinamarca, Copenhague, e conseguiu um emprego no Teatro Real Dinamarquês, porque tinha uma voz de soprano, aquela voz mais aguda, né. Óbvio que assim, ele tinha 14 anos, então a voz ainda era aguda, mas logo começou a mudar com a puberdade. E quando isso aconteceu, a sua carreira nos palcos acabou. E aqui a gente já vê o quê? Uma semelhança. Da onde vem a inspiração da voz da sereia que é arrancada
pela bruxa? Olha só, é muito legal saber disso, né? E aí, com isso, Hans se encontrou na literatura e escreveu vários contos icônicos. Além de A Pequena Sereia, ele também é responsável por histórias como a do Patinho Feio e da Polegarzinha. Só que tem mais bapho nessa história, mores. De acordo com biógrafos, Hans era bissexual e o grande amor da sua vida foi um homem, um amigo chamado Edvard Collin. Mas Edvard tava prestes a se casar com uma mulher. E quando Hans ficou sabendo, escreveu ca
rtas de amor se declarando. E Hans escreveu A Pequena Sereia e enviou pra Edvard, usando algumas das mesmas palavras que usou nas cartas de amor. Olha que lindo! Mas não rolou, eles não ficaram juntos, assim como na história original de A Pequena Sereia, em que a sereia não tem o seu amor correspondido pelo príncipe. Gente, tudo faz mais sentido depois da gente saber essa história, né. Eu amei demais! E o Legado de Hans foi homenageado no live-action, tá? Logo no início do filme aparece uma
frase dele: “Mas uma sereia não tem lágrimas e, portanto, ela sofre muito mais.” Essa frase é muito linda. E a história se tornou tão icônica que em Copenhague, na Dinamarca, existe uma estátua em homenagem à sereia, olha que linda. A estátua, que fica numa rocha no mar, foi erguida em 1913, mede 125 cm, pesa 180 kg e se consagra como o monumento mais visitado de Copenhague. Agora, preparados pra explodir a cabeça? Olha essa curiosidade muito doida. O nome do artista que esculpiu a estátua é c
omo? Edvard, sim. O mesmo nome do amigo de Hans, o autor da história, por quem ele era apaixonado. Gente, a vida, ela é doida. E ele nem imagina né, na real? Porque foi depois. Gente, ele nem imagina. Morreu antes de saber que o Edvard fez a estátua num negócio inspirado no Edvard. Fica aí. E baseado em todo esse contexto, em 1989, a Disney lançou uma das animações mais icônicas de todos os tempos, A Pequena Sereia. Essa não foi a primeira adaptação do conto, né, mas obviamente é a mais famosa.
E a ideia surgiu da forma mais simples que podia ser. Na época em que A Pequena Sereia começou a ser produzida, por volta de 85, a Disney tava vivendo um momento de transição. Eles já tinham revolucionado o cinema com os longas animação, né, que vieram ali entre 1937 e 67, como Branca de Neve, Dumbo, Pinóquio, Cinderela, 101 Dálmatas, e tudo mais. Mas a partir da metade dos anos 60, duas coisas aconteceram: a morte de Walt Disney e a Guerra do Vietnã. Esses dois acontecimentos foram bem marcan
tes, né, e os estúdios Disney entraram em queda, com animações que não rendiam mais lucros, como O Caldeirão Mágico, Bernardo e Bianca, O Cão e a Raposa, e tudo mais. Foi por isso que, por volta de 85, um dos membros do estúdio reuniu roteiristas e diretores e deu uma missão: encontrar novas ideias pra filmes de animação. Te vira! Então, Ron Clements, um dos cineastas que foi convocado pela Disney pra essa missão, entrou numa livraria, achou um livro de contos de fadas e se deparou com ela, A
Pequena Sereia. Ele logo pensou que daria um ótimo filme de animação e escreveu um primeiro tratamento do roteiro, mudando algumas coisas ali na história, né. Afinal de contas, a original é bem tensa, bem pesada, sombria, como eu falei. E quando ele apresentou a ideia pros estúdios, ela foi barrada. Isso porque, na época, a Disney tava trabalhando em outro filme de sereia, a sequência de Splash, Uma Sereia em Minha Vida. Aí, beleza. Passou uns dias, ligaram de volta pro Ron, falando que, na ve
rdade, eles continuam a ideia e iam produzir. Eu amo essas histórias de efeito borboleta, né. Talvez se o Ron lá, o Ron não tivesse entrado naquela livraria, a gente não teria A Pequena Sereia como a gente conhece hoje. Que loucura, né? E o legal é que A Pequena Sereia foi o filme que iniciou uma nova era nos estúdios Disney, conhecido como “O Renascimento". Porque foi um comeback das animações icônicas que rendiam boas bilheterias, né. Ouvi linha do tempo das animações da Disney? Será? Com
caracterização, e tal. Comentem aí! E claro, um dos elementos mais icônicos de A Pequena Sereia é a trilha sonora. Part Of Your World, Under The Sea, Kiss The Girl, Poor Unfortunate Souls, todas se tornaram clássicos do cinema. ♪ E aqui, mais uma vez, a história da Pequena Sereia cruza com o movimento LGBTQIA+. Além do autor original da história, Hans, ser bissexual, um dos produtores do filme chefe do departamento de música, Howard Ashman, era gay. E olha que ganho ter Howard ali na equipe. Fo
i ele que trouxe a referência da drag queen Divine pro design da Úrsula, a vilã da Pequena Sereia. Sim, gente, Úrsula foi inspirada numa drag queen. Divine foi uma drag icônica na cena underground americana, principalmente no cinema. E aí, quando Howard se juntou à produção de A Pequena Sereia, já existiam uns rascunhos ali do que seria a Úrsula na animação, mas eram bem diferentes do que a gente conhece hoje, né. Era assim, uma coisa bem macabra, inclusive. Se bem que quando eu era pequena,
eu achava a Úrsula bem macabra também. Mas enfim, Howard percebeu que ela já tinha uma similaridade com a drag Divine né, de quem ele era muito fã. Foi então que eles resolveram assumir essa inspiração e Howard usou a drag como referência pra personalidade e jeito da Úrsula. Além da aparência, né. E é isso, gente. No live-action, o processo de make da Úrsula é totalmente drag, com sobrancelhas bem arqueadas, um côncavo gigante, contorno e tudo mais. Bom, infelizmente a Divine faleceu um ano an
tes do lançamento da Pequena Sereia e não viu a homenagem. Ah, inclusive tem um documentário sobre Howard chamado Howard, Sons de um Gênio. Tá disponível no Disney+. E aproveitando que a gente citou trilha sonora, rolaram mudanças em algumas músicas pra nova versão da Pequena Sereia. Isso porque, segundo Alan Menken, que trabalhou nas músicas da animação e retornou pro live-action, o mundo mudou desde que a animação foi lançada, né. Em entrevista, ele disse que pediram pra Lin-Manuel Miranda,
compositor responsável pela trilha do live-action, icônico também, responsável por Hamilton e vários outros filmes icônicos, pra ele fazer alguns pequenos ajustes na letra original de Kiss The Girl, porque é importante lembrar que a cultura e as sensibilidades mudaram nos últimos 34 anos, e é vital que eles sejam respeitosos com essas mudanças, nas palavras dele. Kiss The Girl, ou Beije a Moça, é uma música cantada por Sebastião quando Ariel e Eric estão no passeio de barco. No caso, quando fe
z o pacto com a Úrsula pra virar humana, Ariel concordou que deveria beijar Eric até o pôr do sol do terceiro dia pra se tornar humana pra sempre. Caso contrário, ela voltaria a ser sereia e pertenceria a Úrsula. Por isso, Sebastião, Linguado e Sabidão, e outros seres ali, criam todo um clima durante o passeio de barco de Ariel e Eric pra que ele beije ela. Só que no live-action tem uma diferença bem importante. Úrsula lança um feitiço pra Ariel, pra ela não se lembrar de que tem que beijar o
Eric, algo que não acontece no desenho. Ou seja, no live-action, o papel de Sebastião de fazer com que Eric beije Ariel é ainda mais fundamental, já que nem a própria se lembra de que tem que fazer isso. Só que assim, nesse contexto, fazer com que Eric beije Ariel é algo que pode soar meio estranho ali, meio que obrigar que alguém beije outra pessoa. Ainda mais problemático né, um homem com uma mulher, e tudo mais. Acho que esse também foi um dos fatores que fez com que a produção mudasse a l
etra. Porque no live-action, Ariel não tá determinada a beijar Eric como no desenho. A letra original diz: “Talvez ela também queira você, só tem um jeito de perguntar a ela. Não precisa de uma palavra, nem uma única palavra. Vá em frente e beije a garota.” ♪ Já a nova versão diz: “Possivelmente ela também queira você. Use suas palavras, garoto, e pergunte a ela. Se for a hora certa e a hora for essa noite, vá em frente e beije a garota.” ♪ Dá pra perceber que, na nova versão, Sebastião incentiv
a Eric a buscar o consentimento de Ariel, em vez de apenas beijar ela sem mais nem menos. Muito importante essa mudança né, outros tempos. Outra diferença também rola em Poor Unfortunate Souls, música que a Úrsula canta pra Ariel. Na animação, existem mais versos cantados por Úrsula, em que ela diz que "o homem abomina tagarelas, garota caladinha, ele adora". Entre outras coisas, né. Que são argumentos que Úrsula usa pra convencer Ariel em dar sua voz. Tóxica, né, mores? ♪ No live-action, esses
versos foram cortados. E na dublagem em português, a gente teve também uma mudança na música Part Of Your World, no caso, Parte Do Seu Mundo. Na versão de 1989, a música dublada tinha um trecho que dizia: “Eu não sei bem como explicar que alguma coisa vai começar. Só sei dizer que a você vou pertencer.” ♪ Na nova versão, o trecho foi alterado pra: “Eu não sei como explicar que alguma coisa vai começar. Só sei dizer que eu vou viver fora do mar.” ♪ Mantendo a tradução original do inglês. Uma P
equena Sereia dos novos tempos, empoderada. Maravilhoso, e muito necessário. Falando nessa cena do barco, as fofoqueiras da internet já notaram uma possível referência no momento dessa cena. Na animação, Eric tenta descobrir o nome da Ariel enquanto eles passeiam de barco. Ela não tem voz, então não consegue falar pra ele, né. Então o Eric tenta adivinhar. Ele chuta vários nomes. Mildred, Diana, Rachel, até que o Sebastião sussurra que o nome dela é Ariel, e o Eric, sem entender muito, chuta e
acerta. Já no live-action é um pouco diferente. Eric e Ariel estão no barco observando as estrelas e ele aponta e diz que aquela é a constelação de Áries. Inclusive eu adorei essa ceninha, essa mudança. Beleza, depois, quando ela tenta adivinhar o nome dela, ele cita vários nomes, mas Ariel aponta pra constelação de Áries e usa como referência pra explicar que o nome dela é Ariel. Só que antes disso, Eric também tenta adivinhar o nome de Ariel e aí ele chuta Diana, nome que ele também chuta n
o desenho e que também é o nome da princesa Diana, mãe de Harry e William. Onde eu quero chegar? Calma, segura. O que acontece depois? Ele chuta Catherine, que é o nome de quem? Kate Middleton. E Ariel faz uma cara de desgosto, mostrando que esse não é o nome dela. Aí o povo tá achando que essa reação da Ariel foi uma alfinetada em Kate. Vamos lembrar que Kate e William sempre adotaram uma posição mais conservadora, enquanto Harry e Meghan Markle são mais transgressores ali, né. Pra começar pel
o fato de que Meghan é negra, algo que gerou uma polêmica racista desde o início, né. Um príncipe se casar com uma mulher negra, blá blá blá. Sem contar aquele bapho do racismo que Meghan revelou na entrevista da Oprah, né? Tem vídeo no canal, inclusive, contando todos os detalhes desse assunto aí. Então, dado esse contexto e pensando que Ariel é negra no live-action e Eric é branco, alguns estão interpretando como um sutil shade. Tudo príncipe e princesa, entendeu? O que vocês acharam? Eu ach
ei que faz sentido. Inclusive, inicialmente, outro ator foi cotado pra interpretar o príncipe Eric. Sabe quem? Ele mesmo, Harry Styles. Quando o casting começou a ser escolhido, rolaram boatos de que Harry poderia viver Eric, mas a notícia só foi confirmada em abril desse ano pelo próprio diretor do filme. Ele disse que chegou a encontrar Harry pra discutir sua possível participação no filme, mas Harry negou. Segundo o diretor, Harry disse que queria fazer filmes mais obscuros, e não musicais. I
sso porque como Harry é conhecido já como cantor, fazer um musical seria algo mais dentro da sua zona de conforto, e ele queria se desenvolver, então o diretor super entendeu. Lembrando que os filmes que Harry fez, tipo My Policeman e Don't Worry Darling, foram papéis mais densos mesmo, né. E aí o papel de Eric ficou com Jonah Hauer-King, um ator britânico de 27 anos que ainda não tinha feito nenhum papel grande, assim. Então esse é o grande momento dele, e ele arrasou inclusive, ele é bem Eri
c mesmo. E eu achei ele bem parecido com o Harry, inclusive, eu fiquei assistindo, eu fiquei pensando: “Puxa, realmente, o Harry tem essa vibe né, Eric.” Eles são parecidos e tal, mesmo multiverso ali. Mas se a gente parar pra pensar na animação, o Eric não cantava. Então porque Harry não quis o papel no musical? Muito que bem. No filme, ele tem um solo. A gente já vai falar sobre isso. Porque essa foi uma das grandes diferenças do filme live-action pra animação, o desenvolvimento do personagem
do príncipe Eric. Na animação, a vida do Eric acaba ficando em segundo plano ali e a gente não sabe muito bem sobre ele, sobre sua família. Mas no live-action, sua história tem mais camadas. Por exemplo, a gente descobre que a mãe dele é a rainha Selina, que aparece no filme e é interpretada por Noma Dumezweni, que inclusive entregou no papel, ela é incrível, essa atriz. A gente também descobre que Eric foi adotado por Selina e o rei, pai de Eric, que já faleceu. Além disso, dá pra ver que o E
ric se sente preso no castelo, que não tá muito a fim de viver a vida tradicional, de ser um príncipe e tal, e isso é algo que aparece na animação, mas de uma forma muito rasa. No live-action, a gente consegue ver essa veia mais rebelde do príncipe. Eric também sente uma pressão por conta das expectativas, principalmente do seu pai, que almejava que ele virasse rei e se casasse com uma princesa. No final, ele se casa, mas com a princesa do mar. Outra coisa muito legal é que a mãe de Eric é neg
ra, o que traz mais uma camada pro relacionamento de Eric e Ariel. Não existe nenhum tipo de problemática apresentada pelo reino de Eric em relação ao amor dele. Um homem branco e Ariel, uma mulher negra. Algo que a gente sabe, né, pode ser motivo de racismo, relembrando até aqui o caso de Meghan Markle e príncipe Harry. E até pensando né, que muitos filmes, quando a gente vê personagens negros, sempre batem na mesma tecla e tal. Então é muito importante que seja um filme como todos os outros
de princesa, que não entrem nessas problemáticas e que tenham mais personagens negros, né. E sim, como eu disse, Eric solta a voz no live-action numa música solo, algo que não acontece na animação. A música se chama Uncharted Waters, ou No Fundo Dessas Águas, na versão brasileira, e fala sobre a vontade de Eric de procurar Ariel, a garota que o salvou de se afogar do naufrágio que, até então, ele não sabia quem era. ♪ Esse momento, pra mim, me dá um negocinho aqui, porque eu achei meio cafonin
ha, não vou mentir. Eu achei que de repente virou um clipe musical, parecia que era o clipe do Eric. De repente ele tava no barco, de repente ele tava na montanha, e tudo mais. Eu gosto quando é uma coisa mais natural ali, ele tá onde ele tá, canta e segue a vida. [Rodrigo] Lembrou o… Zac Efron em High School Musical. [Foquinha] Gente, lembrou muito Zac Efron em High School Musical, na montanha! [Rodrigo] Bet On It. [Foquinha] Caraca, muito! Eu inclusive pensei nisso assistindo o filme. Totalme
nte. E, gente, a Halle tá tão perfeita no papel de Ariel. Ai, sério, perfeita! Ela tem o mesmo jeitinho doce e curioso da princesa, fora a voz maravilhosa, né. Pra mim, como eu falei, é o grande acerto do filme. Mas antes dela outros nomes surgiram, né. Lindsay Lohan deu a entender que adoraria fazer o papel. Em 2017, ela fez um post no Instagram com uma foto dela ao lado da Ariel com a legenda “#TheLittleMermaid”. E o live-action começou a ser pensado em 2016. Uma pessoa que os fãs pediram m
uito pra interpretar a Ariel foi Ariana Grande. E eu acho que ela entregaria tudo, né? Mas tá aí focada em Wicked agora. Bom, rolou o rumor de que a Zendaya poderia fazer o papel, mas ela mesma confirmou que eram apenas rumores. Então, em julho de 2019, Halle foi anunciada pro papel. E como ela foi escolhida? Simplesmente o diretor do filme, Rob Marshall, assistiu à performance de Chloe x Halle no Grammy de 2019, e percebeu que Halle tinha uma voz angelical. ♪ Segundo o diretor em entrevista,
não existia uma intenção prévia de trazer uma mulher negra pro papel. Tipo assim, não era um requisito. Eles estavam buscando alguma atriz, independente de qualquer coisa, de qualquer estereótipo, que pudesse interpretar Ariel. Então ele chamou Halle pro teste. Detalhe que ela foi a primeira que fez o teste. E aí, ele contou em entrevista que tinha algo de outro mundo sobre Halle. Inclusive, quando ela cantou Part Of Your World no teste, ele chorou porque ela tava muito conectada com a música.
♪ E a Halle também contou sobre os bastidores desse teste. Em entrevista à Tina Knowles, sim, mãe de Queen Bey, Halle contou que ficou em choque quando convidaram ela pro teste, porque ela nunca tinha se visto na figura da Ariel. Ela até contou que um dia tava ensaiando pro teste com seu pai e começou a ficar muito nervosa e soluçar de chorar, porque nem acreditava que tava prestes a realmente fazer esse teste. Ela entrou na sala do teste e eles deixaram ela escolher se queria atuar ou canta
r primeiro. Ela começou a cantar, que era a sua zona de conforto. Então ela fechou os olhos e cantou. Quando ela abriu os olhos, todos tavam chorando, e ela pensou: “Será que eu fiz algo de errado?” Mas então, ela percebeu que eram lágrimas de alegria, óbvio. Halle disse que tá muito grata por poder reinventar Ariel e mostrar pra outras crianças negras que elas também podem ser sereias, que podem ser mágicas, míticas, princesas e todas essas coisas maravilhosas. Inclusive, Halle, a gente pode d
izer que interpreta a primeira princesa negra de live-action desse novo cenário de live-action, né. A gente já teve no passado a Brendy interpretando a Cinderela, mas foram outros tempos, era um filme mais alternativo e tal. Então, assim, no mainstream, nessa nova leva de live-actions, é a primeira princesa negra. Inclusive foi muito lindo quando ela foi anunciada e tal, a gente viu a comoção, vários vídeos de criancinhas negras reagindo à notícia, à Halle. Então foi muito lindo ver isso, né.
E ver agora com um filme estreando. E Halle contou em entrevista como foram os bastidores de quando ela recebeu a notícia de que tinha passado no teste. Imagina isso, né? Ela disse que foi no aniversário da irmã dela, no dia anterior. Aí ficou no ar qual irmã era né, se era a Chloe ou a Ski. Eles comemoraram um aniversário, meio que uma viagem parece, um Airbnb. E aí ela tava voltando pra casa, quando o telefone tocou, mas a Halle não ia atender, porque era um número desconhecido. E aí foi qua
ndo o irmão mais novo dela, o Branson, insistiu pra ela atender o telefone e aí ela atendeu. E sabe como o diretor contou pra ele que ela tinha passado no teste? Olha que legal! Quando ela atendeu, ele simplesmente disse: “Alô? É a Ariel falando?” Gente, ela surtou na hora, ficou muito feliz, imagina! Agora assim, imagina ser irmã da Pequena Sereia? Pois muito que bem. Chloe Bailey pode dizer que é. Pra quem não sabe, Chloe e Halle são irmãs e têm um projeto musical juntas, o Chloe x Halle. Alé
m das suas carreira solo, né. Tem, inclusive, um vídeo de 20 fatos sobre elas aqui no canal, vale assistir depois. O mais legal é ver como a relação das duas irmãs é linda. Em vários momentos, Chloe se mostrou muito emocionada com a conquista da irmã de representar Ariel no cinema. Em entrevista pra Drew Barrymore, a Chloe disse que viu o trailer de A Pequena Sereia pela primeira vez quando tava se preparando pra um after party do Oscar desse ano. Mas aí, claro, ela parou tudo e começou a grit
ar e chorar quando viu a irmã no trailer. Segundo Chloe, Halle é uma sereia da vida real, e que as pessoas vão ter a oportunidade de ver um lado de Halle que ela vê desde a infância das duas. Muito lindo, né! E Chloe ressaltou a importância do que Halle tá representando pras crianças ao redor do mundo, que elas podem ser o que elas quiserem, independente do que a sociedade diz, e que isso inspira até ela mesma. Agora asim, gente, o momento que a Chloe encontra a Halle no tapete vermelho da pré-
estreia do filme, sério! Eu chorei de emoção. Ela com o cartaz da Pequena Sereia gritando pela irmã, é muito emocionante, muito lindo! E na mesma pré-estreia, no tapete vermelho, a Chloe vê pela primeira vez a boneca oficial da Pequena Sereia com os traços da irmã e se emociona demais. Chloe disse que lembrou de quando ela e a irmã brincavam de Barbie quando elas eram pequenas, e que agora a irmã tem uma boneca com o próprio rosto. E, além disso, Chloe diz que a boneca é a representação físic
a de sonhos se tornando realidade. Agora assim, só um detalhe. Olha que fofa a Halle mostrando a boneca dela pela primeira vez no Instagram. Se tem uma cena icônica em A Pequena Sereia, é quando Ariel se torna humana embaixo d’água e tem que nadar pra superfície pra respirar. E aí quando ela chega lá e sai da água, ela joga o cabelo pra trás, bem vibes De Férias Com o Ex. De quem é a próxima sereia? Claro que essa cena também estaria no live-action, né. Só que a diferença é que Halle tem dre
ads no cabelo, o que deixa o cabelo dela mais pesado, né. E ela contou em entrevista que teve que refazer essa cena umas 20 vezes pra ficar perfeito, e que quase ficou sem pescoço de tanto que teve que jogar esse cabelão maravilhoso. E vamos falar sobre esse cabelo maravilhoso, né. Porque também tava essa coisa, “nossa, como é que vai ser? A Ariel é ruiva…” E ficou lindo o cabelo, né. Super natural, e inclusive a Halle contou como foi, né. O que aconteceu? Eles pintaram a raiz do cabelo da Halle
e o restante foi aplicação de dreads, né. E a Halle amou o resultado. Ela se achou linda, ela achou que era necessário que fosse ruiva, porque a Ariel é ruiva, né. O cabelo da Ariel é muito icônico. E que ela se sentiu muito feliz e confortável, até porque tinham outras profissionais negras fazendo o cabelo dela e tudo mais. Então também foi, acho que um processo muito emocionante e importante pra ela naquele momento. E olha que bapho! De acordo com a hairstylist de Halle, em entrevista à Varie
ty, todo o processo pra fazer o cabelo dela custou por volta de US$150 mil! Agora assim, uma coisa que a gente tava muito ansioso pra ver era como faria o cabelo das sereias embaixo d'água, e como seria o movimento de sereias, se ficaria natural. Era o que tava me deixando apreensiva, não vou negar. O bapho é que foi tudo adicionado digitalmente, gente. Halle, Javier Bardem, que interpreta o Tritão, e Melissa McCarthy, a Úrsula, tiveram que usar toucas com aqueles pontinhos de rastreamento pra
adicionarem o cabelo na pós. E mano, ficou perfeito! Eu não diria. Eu só vi isso depois de assistir o filme. Aliás, o diretor disse em entrevista que as partes embaixo d'água foram as mais desafiadoras, obviamente, né. Segundo ele, tudo foi adicionado digitalmente, e os atores gravaram a maioria das cenas no chroma. Tudo foi digital, a água, os peixes, o fundo e até os looks, sério! E o diretor ainda disse que cada ator tinha uns dez dublês. Imagina o caos pra gravar esse filme. Ele e o produto
r tiveram que pensar em cada detalhe de cada cena coreografada pra determinar movimento por movimento que os atores fariam e como as câmeras se moveriam. Isso tudo antes de começar a gravação. E aí, pra executar tudo durante as gravações, eles usaram vários artifícios, tipo umas plataformas, uns negócios pra içar as pessoas, uns cabos, pra simular o movimento dentro do mar. E aí o diretor disse que às vezes o ator tinha uma fala em uma plataforma, aí cortava, ele ia pra uma outra. Aí pra outra
fala, e aí cortava, mudava de plataforma. Era içado de outro jeito, tarará, tarará. Gente, uma loucura. A Halle contou que eles prendiam as suas duas pernas juntas e ela gravava. Aí a cauda era adicionada na pós, então ela não usava uma cauda. Só que, apesar disso, ela disse que usou sim uma cauda real, principalmente pra treinar os movimentos na água. Ela recebia todo domingo um time de nadadoras que ajudavam ela se portar como uma sereia debaixo d'água. E assim, gente incrível! Eu fiquei
muito surpresa, muito encantada assim, porque realmente era o que tava me preocupando, como seria esse movimento de sereia, né. Gente, é perfeito o movimento da cauda, do corpo dela todo, o tempo todo no filme. Eu fiquei muito em choque, de verdade. E é muito legal ver as cenas dos bastidores, né, que você vê ela sendo içada mesmo, ela tá flutuando no ar assim, com os cabos e tudo mais, e mexendo a perna, e falando. É muito talento, né. Muito talento, muito treino, meu Deus do céu! E uma das c
oisas mais legais dos bastidores é como foi feito todo o desenvolvimento da Úrsula. Ela, como uma boa mulher polvo, tem oito tentáculos. E aí, segundo o diretor, nos ensaios, eles chamaram oito dançarinos e cada um interpretava um tentáculo. Gente, eu achei isso o auge! Eles começavam no chão, pra que a Melissa tivesse noção do espaço que ela teria e que os tentáculos teriam. Aí depois, os oito tentáculos, no caso os dançarinos, foram erguidos pra ensaiar as cenas em que os tentáculos se movim
entavam. Então sim, gente, eles coreografaram os tentáculos usando pessoas pra depois na pós colocar os tentáculos reais. Mano! Gente, explodiu minha cabeça! A Melissa contou que na gravação existiam plataformas diferentes pra cada movimento que ela fazia, como eu contei, né. Então a cena era flutuando na água, era um tipo. Se era mergulhando, era outro. E mesmo ela estando lá na gravação, quando ela viu o filme pronto, ela ficou muito chocada. Porque tanta coisa aconteceu na pós que ela quase
nem entendia o que ela tava vendo assim, né. Eu achei essa história incrível, e isso deixa o filme ainda mais rico, ainda mais incrível, você dá ainda mais valor, você não acha? Vocês não acham? Sei lá, eu achei incrível. E a gente sabe que não só os personagens meio humanos brilham no filme, né. Os animais amigos de Ariel também são o grande destaque, eu amo demais. Awkwafina e Jacob Tremblay, maravilhosos, interpretam Sabidão e Linguado, e eles contaram um pouco dos bastidores dos personage
ns. Em entrevista pra Omelete, eles contaram que os dubladores gravaram as cenas juntos não cada um na sua cabine, como geralmente é feito, sabe? Isso foi essencial pra química dos atores. Uma parte né, porque acho que teve uma outra parte que eles gravaram em estúdio. Inclusive a própria Halle tava junto nesse processo e conseguiu ler as falas da Ariel pra eles enquanto eles gravavam a dublagem. E eles também contaram que usaram fantoches na hora que a Halle tava fazendo as cenas dela com as fa
las dos personagens animais, pra dar uma ambientada ali, não ficar muito estranho, né. Mas não eram eles que faziam os fantoches, era a produção. Daveed Diggs, que faz o Sebastião, até disse que parecia que eles estavam fazendo um trabalho de teatro comunitário de tão orgânico que foi, e nem parecia que era uma grande produção da Disney. E ele também disse que foi chocante viver a pré-estreia do filme, porque eram grandes eventos, ruas fechadas, muita gente, sendo que ele só gravou umas falas e
foi isso, né. E quando ele viu o filme na tela do cinema, ele percebeu a magnitude de tudo. Em uma coletiva de imprensa, Halle lembrou que a cena que mais gostou de gravar foi a cena em que ela salva o príncipe Eric de se afogar no naufrágio. ♪ Ai, acho que minha preferida é a música. [Rodrigo] Part Of Your World? [Foquinha] Part Of Your World. É muito lindo. Bom, essa cena foi gravada na água mesmo até porque a gente vê a Ariel na superfície lutando pra segurar Eric pra fora da água pra que e
le possa respirar, né. Segundo Halle, Jonah, que interpreta Eric, é bem mais alto do que ela. Ele tem 1,87m e ela 1,57m. Então na cena que ela tinha que segurar ele, claro que rolou uma dificuldade ali, né. O pior, mores, é que ele tava usando umas botas pesadas que faziam ele afundar ainda mais, deixando tudo mais difícil e mais natural, né. Fora que, segundo Halle, Jonah ficava pisando no pé dela toda hora. Aí ela perguntou pro diretor se Jonah podia tirar as botas, já que elas nem estavam a
parecendo, mas o diretor não deixou porque, como mostra a cena, o Eric meio que tá quase morrendo na água, né, então o fato dele estar afundando mais até ajudou na veracidade de tudo. E a Halle amou gravar a cena porque achou tudo muito engraçado. Imagina a situação, gente. E como a gente já viu aqui, existem várias diferenças entre a animação e o live-action, apesar de que o live-action mantém a mesma magia do original. Além da música nova que o Eric canta, tem outras novas músicas. Uma cantad
a por Ariel quando ela se torna humana, mas só nos pensamentos dela, porque ela não tem voz. ♪ E a outra cantada por Sabidão. ♪ Ah, e Sabidão representa outra mudança. Na animação, o animal é uma gaivota, mas no live-action é um ganso patola. Que pode mergulhar na água e ter conversas com Ariel no mar. Na animação, Sabidão é macho, mas no filme é fêmea, dublada pela atriz Awkwafina, que é maravilhosa, eu amei muito. [conversa em inglês] [Foquinha] E falando do que não tem no live-action, mas t
em no desenho, o cozinheiro Louie que tenta cozinhar Sebastião quando ele chega no castelo, não tá. Assim como a música que ele canta. Pra mim, essa foi a grande perda do filme, gente, sério, eu amava essa cena, eu amo essa cena, tinha que ter! Faltou muito pra mim, vocês não acham? Tipo, o dia até falou que a cena ficaria boba num live-action, porque só funcionaria na animação. Ah, não vem com esse papo não. Ficaria boba? Tem várias coisas bobas. Aí essa cena não vai ser? Dá pra fazer um negóci
o mais debochado, moderno. Ah, não gostei hein, não gostei. Eu amo o Sebastião. [Rodrigo] Será que não ia ficar pesado na vida real? [Foquinha] Matando o… [Rodrigo] Com uma faca. Não sei. [Foquinha] Ai, mas aí também já é, nossa, é tudo… Não vai dar, não vai dar. [Rodrigo] É que como a aparência do bicho é real, não sei se fica mais gráfico, sabe? Tipo, imagina a cozinha com um monte de peixe morto. [Foquinha] Mas aí é só mudar. Faz uma coisa tipo, só ele indo atrás do Sebastião. Ai, gente. O
utra música que não tá é o primeiro número do filme de animação. Filhas do Tritão, cantada pelas irmãs de Ariel. ♪ No live-action, a reunião das irmãs com o pai não é um musical, né, é um papo ali e tal, meio rapidão, ele é meio… ah, bota aí só pra ter. Em Under The Sea, a Ariel também canta junto com Sebastião, algo que não acontece na animação, e eu gostei bastante da mudança. ♪ E uma das diferenças mais interessantes do filme pra animação é o final. Na animação, quando Úrsula é tomada pelo po
der do tridente de Tritão, ela fica gigantesca e ataca Eric e Ariel. Mas, com o movimento do mar, um navio naufragado volta à superfície e, num ato heróico, Eric sobe no navio e usa o mastro como arma, espetando Úrsula e a matando, então ele salva Ariel. No live-action, tudo isso também acontece, mas a diferença é que quem sobe no navio e mata Úrsula é quem? Ariel! Então mores, quem salva tudo no final é Ariel, e não Eric. Beijo! E enquanto a animação tem 1:23 hora de duração, o live-action t
em mais de duas horas! Esse tempinho a mais aí foi dedicado a explorar mais a história dos personagens. E claro que tem outras diferenças pontuais em algumas cenas, mas eu acho que essas aqui são as principais, ou pelo menos as que me chamaram mais a atenção. Então vocês podem comentar aí outras diferenças que vocês notaram. E quem fez a voz da Pequena Sereia na animação foi a Jodi Benson, que inclusive conseguiu uma audição porque já tinha trabalhado com o Howard num musical. Lembra que eu fa
lei dele aqui? Muito que bem. A voz dela ficou eternizada como a voz oficial da Ariel até então. E você acha que ela ia ficar com ciúmes da personagem? Muito que pelo contrário, meu anjo. ♪ As duas se encontraram pela primeira vez no set do live-action porque a Jodi fez uma pontinha no filme, sim! Ela aparece em uma das cenas em que o Eric leva a Ariel pra conhecer a cidade perto do palácio. Eu amo quando tem essas referências. E a Halle contou que Jodi e ela conversaram, e a Jodi disse que tav
a muito orgulhosa e a encorajou a se jogar nessa oportunidade. Aí a Halle disse que foi super importante pra ela ter a aprovação da Jodi. E a Jodi deu uma entrevista e disse que a Halle é brilhante, que ela tem uma pureza no coração e um espírito puro, e você pode ver essa vulnerabilidade, ingenuidade e uma coragem transparecendo. Profundo, né. Mas quando a Halle fala, você até vê em entrevista assim, ela é tão doce, ela é meio Ariel mesmo. E olha que lindo esse momento das duas se encontrand
o na pré-estreia do filme, gente. Tudo, né? Geração antiga, geração atual. Mas e aí, hein? Uma sequência tá nos planos? Pra quem não sabe, a animação de A Pequena Sereia tem uma sequência e uma prequel, que é quando a história antecede o que a gente já viu no original. A sequência se chama A Pequena Sereia II, O Retorno pro Mar e foi lançada em 2000. No filme, a protagonista é a Melody, filha de Ariel com Eric. Ao contrário da mãe, que tinha o desejo de ser humana, Melody tem o desejo de se tor
nar sereia. Isso porque no dia do seu aniversário de um ano, a irmã de Úrsula, Morgana, retorna pra vingar a irmã, que foi morta por Eric. Assim, ela diz que vai buscar a filha de Ariel onde for pra executar a sua vingança. Então Ariel esconde da filha toda a verdade sobre a sua família de sereias. Aí a menina tá lá querendo ser sereia, mas ela nem sabe que é sereia. Então o plot é meio que o mesmo do primeiro filme. A Melody vai até a Morgana, usa uma poção pra se tornar sereia e por aí vai. In
clusive, Ariel é a única princesa que tem filhos, já pararam pra pensar nisso? Já a prequel foi lançada em 2008 e mostra com a mãe de Ariel, Athena, foi morta por piratas, o que fez Tritão ficar traumatizado com humanos e banir a música do reino, porque a mãe de Ariel amava música e ele pegou trauma. Mas enfim, eu acho que essas duas histórias tem muito potencial. Imagina a filhinha da Ariel no live-action. Ah, fofo! E o diretor do filme também acha! Em entrevista, ele disse que A Pequena Serei
a é uma história clássica, que tem muitos personagens interessantes. Então ele acha que seria legal explorar mais desse universo, e que é sempre legal encontrar histórias dentro de histórias. Mas ó, o diretor disse que tudo depende como o filme vai performar nas bilheterias e tudo mais. Aliás né, eu tô gravando esse vídeo praticamente junto com a estreia, então eu ainda não sei como performo nas bilheterias, vamos ver. Ai gente, é isso, né. O live-action de A Pequena Sereia é muito lindo, é mui
to marcante, icônico por muitos motivos, como eu disse aqui. E pra mim um dos maiores motivos foi a escolha da Halle pro papel principal, vou reforçar isso mais uma vez. Ela brilha muito como Ariel. Além de trazer uma representatividade muito necessária pras crianças negras de todo o mundo, né, pra todas as pessoas negras. É sobre isso né, sobre reinventar histórias atemporais que foram eternizadas de forma pouco representativa e trazer novos ares, né. A Pequena Sereia é uma história que atraves
sa a maioria das crianças de todas as gerações, né. Mas é isso, gente, pensa aí. Fala aí uma pessoa preta na animação. É engraçado que eu não vi ninguém falando sobre isso, mas quando anunciaram uma atriz negra pra fazer Ariel, nossa, os racistas nem mediram esforços pra criticar, né, foi chuva de deslike no trailer, xingamentos nas redes sociais, toda aquela palhaçada. E assim, eu nem trouxe muito sobre essa problemática durante a pauta, porque a ideia aqui é enaltecer esse projeto. Mas sabemos
que muita gente ficou incomodada com a escolha da Halle e sabemos muito bem o porquê. Mas isso não é sobre você, sobre a sua memória afetiva da Ariel, sobre como você acha que ela deveria ser. É sobre uma nova geração de crianças que vão poder se enxergar nessas histórias. Isso, assim, é necessário. E a Halle ícone, maravilhosa, princesa da vida real, eu já tô ansiosa pra ver mais dela, tanto como atriz, como na música e em tudo o que ela se propuser a fazer. Quero saber o que vocês acharam de
todos esses fatos que eu trouxe aqui. Tragam mais curiosidades também, coisas que vocês notaram. Me conta o que vocês acharam do filme, vamos trocar comentários. Compartilhe esse vídeo pra geral, pra todo mundo que assistiu o filme, ou que ama A Pequena Sereia, ou que ainda não assistiu, precisa ver. Se você curtiu, deixe seu like. E lembrando que esse conteúdo tá disponível no meu canal do YouTube e também no meu podcast, o Foquinha FBI, A disponível gratuitamente em todas as plataformas de áu
dio. E tem conteúdo pop toda semana por aqui. Então vejo vocês no próximo. É nóis!

Comments

@igorgabrielll

Ariel era minha princesa favorita, eu fui assistir o live action ontem domingo e posso afirmar que Halle Balley nasceu para interpretar a Ariel, ela literalmente mergulhou de cabeça na personagem 🧜🏿‍♀️

@MarianaLima-bu5ky

Eu moro em NY, fui assistir no cinema e fiquei impressionada na quantidade de mulheres negras que estavam na sala. Foi incrível!

@higormontagnini4563

Nota 10 pra como eles construíram o relacionamento da Ariel com Erick, de forma natural e sem colocar a "paixonite instantânea" que tem no desenho. Eu ameeeii

@geidinegoncalves377

Esse filme veio pra mostrar o quanto o racismo é forte ainda. O boicote que esse filme tem sofrido não tem explicação, o vazio é tão grande no cérebro dessas pessoas que chega a doer (e o pior é que é uma personagem mítica, pode ser de qualquer cor e aparência)e o filme tem por detrás causas tão importantes. Há tanta diversidade no mundo e porque não representar cada uma delas? ( eles nem devem saber a inspiração da Ursula). O que me impressiona não é o facto desses adultos estarem incomodados e sim o facto de que essa atitude deles vai continuar passando de geração em geração. Temos que ser fortes pra continuar combatendo… A Halle é lindíssima, o filme é perfeito e ela é muito talentosa, dói saber que o talento e essa arte estejam sendo prejudicados por causa dessa intolerância estultícia sobre a nossa cor. E vale lembrar que a Disney lançou esse filme numa época que o racismo era ainda mais forte e enraizado na mente das pessoas, princesas negras aparecem nas telas muito tempo depois, só com muito esforço e luta✊🏾 E sendo o filme da Disney uma adaptação faz mais sentido ainda que agora a personagem seja de outra cor, até porque as características originais do conto de Hans também não são iguais às que a disney adaptou. Então tudo certo. Como mulher preta sinto-me realizada por ver que crianças vão ter o que eu não tive no meu tempo: *brilho nos olhos vendo uma princesa na minha cor*🥰 Obrigada pelo vídeo Foquinha, impecável como sempre! 10:09 38:38

@deboraoliveira2279

Ela é tão linda, parece mesmo uma sereia, uma beleza tão angelical e os traços de peixinho ❤

@vivismm9383

Gente essa moça parace tão encantadora que não consigo entenderrrrrr como não gostar dela no live action gente! Ela é incrivel!

@GuilhermeSetubal2010

Halle com certeza foi a melhor escolha pra esse filme. Ela deu tudo de si e foi mais do que suficiente pra me fazer apaixonar pela Ariel mais uma vez. Minha princesa favorita duas vezes. ❤

@lucianajovanirocha

Esse filme é muito importante para essa nova geração. Tenho 26 anos e eu chorei quando ganhei a boneca da animação, é um acalento para minha criança interior, imagina para essa geração de agora, ainda criança, poder se ver em uma boneca?

@pretahthais

Vê minha filha chorando me fez chorar junto. Ver ela se identificando fez meu coração vibrar. Eu ameiiii demais não só pela representatividade. Mas é a coisa mais linda❤

@diogoborges5581

Halle é um alento em meio aos ataques de racismo. Sei que dói nela, como dói em todos nós, mas ela segue leve, alegre e em luta contra o racismo. Que lindeza poder se ver em espaços de poder, mais ainda, que lindeza ver crianças negras se vendo no lugar não apenas de possibilidade, mas de realidade. Nós podemos sonhar, mas também podemos realizar. Parabéns pelo vídeo, Foquinha!

@wanessafs13

De todas as animações, a pequena sereia, era a que nenos gostava pois achava ela submissa, tinha linguagem bem machista, enfim. Agora esta versão tirou todas as falhas do original, com empoderamento, diversidade e sem tirar o encanto dos filmes da Disney. ❤😊

@lucianajovanirocha

Outra curiosidade do Hans C.: ele que escreveu sobre a rainha das neves (Frozen) e os nomes dos personagens são uma homenagem para ele. Hans, Christian (Kristoff) e Anndersen (Anna).

@marcoemanuel5877

P vcs verem como as crianças não dão A MÍNIMA para a "mudança" na Ariel,na minha sala tava lotada de criança,e todas elas tavam muito entretidas e torcendo muito para a ariel

@buhzinando123

Halle cantando Part of Your World é de chorar mesmo!!! PERFEITA 😭🥰

@izadoratelesnunesfelix2086

Eu amei o filme, achei lindo demais, fora a representatividade que ele retrata.. E o que falar da Halle no papel de Ariel, perfeita demais, até chorei no final do filme, pois ver uma das princesas mais queridas das crianças e da minha infância sendo feita por uma mulher negra foi maravilhoso. vou assistir de novo sem dúvidas!

@katypatricinhaof

Eu n vi diferença nenhuma da Ariel ser negra pra mim foi algo tão natural q eu já tinha até esquecido q a Ariel era ruiva e branca. Não tem necessidade as críticas e o racismo pq a caracterização permaneceu na mesma essência. Hailey entregou tudo

@EuSteveen

O vídeo bugou, mas Foquinha continua NÃO PERDENDO ESSA MANIA DE SER PROFISSIONAL! ❤🌈

@amandaguedes9919

Linha do tempo das animações POR FAVOR! Precisamos 🧜🏽‍♀️

@nataliatessari3631

Eu digo sim para a linha do tempo de animações da Disney!! ❤ Arrasou no vídeo, 🦭

@gabifritz

Chorei em diversos momentos! Representatividade realmente importa! Fiquei pensando em como eu teria uma autoimagem melhor se na infância tivesse uma princesa negra…