Existe uma doença perigosa que vai voltar forte no carnaval: a sífilis. Descubra o que é a sífilis, quais os sintomas da sífilis, o que transmite sífilis e como se proteger da sífilis. Nesse vídeo também vamos explorar um dos experimentos científicos mais cruéis da história: o experimento de Tuskegee, que revelou os perigos da sífilis não tratada.
Direção e Apresentação: Lucas Zanandrez
Roteiro: Bruna T. Maria e Abraão Querino
Revisão de Roteiro: Hipácia Werneck e Lucas Zanandrez
Edição: Thayllon Orzechowsky
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#olaciencia #ciencia #carnaval #sifilis
Títulos Alternativos:
A AMEAÇA silenciosa QUE PREOCUPA MÉDICOS NO MUNDO INTEIRO
A AMEAÇA INVISÍVEL que ressurgiu nos ÚLTIMOS ANOS
A doença IMPLACÁVEL QUE está desafiando as autoridades MÉDICAS
A doença OCULTA que PODE causar UM SURTO MUNDIAL
O problema de saúde ESQUECIDO que agora VOLTOU COM TUDO
Por que a Sífilis está voltando?
Capítulos:
00:00 Introdução
00:33 Sintomas da Sífilis
02:47 Fases da Sífilis
05:19 O Experimento de Tuskegee
08:44 Como as pesquisas são feitas hoje
09:42 Como se proteger da Sífilis
No vídeo de hoje eu vou te contar a história
de uma doença letal que parecia sob controle, mas ressurgiu de repente,
preocupando médicos do mundo inteiro. No Brasil, foram mais de 100 mil casos
só nos primeiros 6 meses de 2023. Vamos entender porque essa doença pode
se disseminar ainda mais no Carnaval, como ela fez parte de um dos experimentos
científicos mais cruéis da história e como você pode se proteger
para não entrar nas estatísticas. O nosso amigo Lucrécio, infelizmente,
não receb
eu essas informações a tempo e quase foi de arrasta para cima ao
subestimar o perigo dessa doença. Era mais um Carnaval e Lucrécio estava
animado para curtir os bloquinhos. No auge de seus 20 anos e em sua
melhor fase, ele era irresistível. Depois de vários dias seguidos beijando
muito e se divertindo com os amigos, Lucrécio ainda podia se lembrar dos
momentos calientes com algumas moças que ele conheceu em mais um Carnaval. O problema é que uma semana depois da farra,
Lucrécio notou uma f
erida pequena na boca. Talvez fosse uma herpes labial ou alguma afta,
afinal, ele teve contato com tantas bocas que achava até normal ter alguma coisa. Mas como a ferida não doía e desapareceu
sozinha depois de alguns dias, ele não se preocupou e nem pensou em ir ao médico. Esse foi o erro do Lucrécio
que quase custou a sua vida. Um mês depois do episódio da ferida, Lucrécio
teve mais um sintoma, dessa vez mais preocupante… manchas vermelhas se espalharam pelo seu corpo. E a cada dia que pas
sava, ele
tinha mais sintomas inexplicáveis: febre, fadiga, dor muscular, queda de cabelo… e
o mais assustador, perda de audição e equilíbrio. Nesse momento a ficha do Lucrécio caiu. Ele percebeu que tinha algo de muito
errado acontecendo e foi ao médico. Você também tem um parente que só vai ao médico
quando as coisas já estão saindo do controle? Se não tem, talvez o parente seja você… Fica aí o alerta porque na maioria das vezes,
quanto antes for feito o diagnóstico, melhor. E a doença mi
steriosa do Lucrécio não é exceção. Estamos falando de uma doença cruel, que se não for combatida rápido
gera sequelas graves e até morte. Foi o que Lucrécio descobriu… Ele já estava na fase 2 de uma doença
sexualmente transmissível chamada Sífilis. Uma doença que tem prevenção e tratamento
com antibióticos e, mesmo assim, aumentou 7 vezes o número casos
no Brasil entre 2012 e 2022. Foram mais de 100 mil casos
no primeiro semestre de 2023 e os números podem aumentar a cada novo Carnaval, já
que o contato íntimo durante
essa época é uma tradição do Brasil. O Lucrécio não é um cara desleixado
que corre risco de propósito. Ele se preocupa com doenças como dengue e COVID. Só que ele não sabia que a sífilis é um
problema atual e é uma doença bastante perigosa. E infelizmente, pessoal, nós sabemos bem o que
acontece com alguém que deixa a sífilis progredir por causa de um dos experimentos mais
cruéis e controversos da história. A história desse experimento vai nos mostrar de
uma f
orma didática o verdadeiro perigo da sífilis. Era 1932, época em que os antibióticos para
tratar bactérias não existiam nas prateleiras. Ter uma ferida infeccionada ou uma doença
bacteriana era quase que uma sentença de morte, já que os tratamentos não funcionavam
bem e tinham muitos efeitos colaterais. Nesse cenário de terror, a
sífilis intrigava os cientistas. A sífilis é causada por uma bactéria que parece
uma espiral de caderno chamada Treponema pallidum. Seria até bonitinha se não foss
e tão perigosa. A bactéria invade o organismo durante o
contato íntimo ou então pelo contato sexual, pelas mucosas da parte interna da boca ou dos
genitais, regiões mais delicadas do corpo. Essa é a principal forma de
transmissão porque durante o ato ocorrem microlesões na boca, nas mãos, virilha e outras partes sujeitas ao atrito,
criando portas de entrada para a bactéria. O beijo também pode transmitir,
se houver feridas na boca. Desde antes de 1932, os cientistas
já sabiam que além dess
a forma, a sífilis também podia ser transmitida por agulhas
e seringas contaminadas e de mãe pra filho. Mas o mais intrigante na época
não era o seu modo de transmissão, e sim, como a doença evoluía nos pacientes. Na primeira fase da doença, depois
de 10 a 90 dias do contato inicial, a sífilis causa feridas redondas que
não coçam e não dóem nos locais onde a bactéria provavelmente entrou no corpo. Como as feridas são muito discretas, elas podem passar despercebidas e
a bactéria segue sendo
transmitida, afinal, essas feridas são altamente contagiosas. Mas curiosamente, depois de algumas
semanas, as feridas desaparecem e a sífilis entra em uma fase dormente
esperando pelo segundo estágio. Dormente só nos sintomas, porque dentro do corpo a bactéria está
se disseminando pela corrente sanguínea. Quando o sistema imune detecta
essa multiplicação desenfreada, várias manchas vermelhas ou
amarronzadas aparecem por todo o corpo. Em seguida vêm sintomas muito comuns de qualquer
infecçã
o, como febre, dor no corpo e cansaço. E aqui está o verdadeiro perigo da sífilis. Esses sintomas da fase 2 desaparecem por
completo, de novo, mesmo sem tratamento. Mas toda calmaria… precede uma tempestade. E no caso da sífilis, essa tempestade,
chamada de fase 3 da sífilis, acontece de 3 a 15 anos
depois da infecção inicial. Uma fase grave e potencialmente letal, que
em 1932, ainda não era totalmente entendida. E é aqui que começa uma série
de eventos que vai culminar num dos piores exper
imento científicos da história. Em 1932, já existiam estudos que
mostravam os efeitos finais da sífilis, mas eles foram feitos em pacientes
que já estavam com a fase 3. Não se sabia exatamente como a doença
progredia e nunca havia sido feito um estudo acompanhando pessoas com
sífilis ao longo do tempo. Por que as lesões desapareciam e a doença
voltava muito mais grave depois de 10, 15 anos? Também não se sabia como a sífilis poderia
ser mais grave para pessoas negras, já que os estudos tin
ham sido
feitos com pessoas brancas. Com esses questionamentos em mente, em 1932, um grupo de cientistas do Instituto
Tuskegee, nos Estados Unidos, começaram um experimento para entender como
a sífilis progredia em 399 homens negros. Esses homens pobres e em sua
maioria analfabetos concordaram em ser monitorados por uma equipe médica, acreditando que receberiam o
melhor tratamento disponível na medicina para uma doença “sangue ruim”. Uma forma humilde de dizer que você
tinha anemia, sífili
s ou cansaço. Eles disseram que o
experimento duraria só 6 meses, mas o objetivo dos cientistas era outro. Eles queriam deixar a sífilis
seguir seu curso natural por anos enquanto eles registravam como a
saúde dos homens se deteriorava. Até a autópsia dos pacientes que
morressem estava planejada no estudo. Os pesquisadores alegaram que
não estavam fazendo mal algum, porque não havia tratamento para sífilis. Mas como se não bastasse a mentira sobre
o objetivo da pesquisa, depois de 1943, qu
ando antibióticos para tratar
sífilis já eram usados no mundo todo, os cientistas negaram tratamento
aos pacientes do estudo. Eles, inclusive, enviaram cartas aos médicos
para que não tratassem essas pessoas, pois elas eram cobaias, o que
hoje, seria um absurdo tremendo. Ao longo de 40 anos, os cientistas viram a
fase 3 da sífilis acontecendo diante dos olhos: descobriram que a bactéria pode se instalar
no cérebro, no coração, fígado e ossos, gerando sequelas graves, como convulsões, paral
isia, deformações, problemas
de visão, demência e até morte. Mas esse conhecimento teve um custo alto demais.
Sem receber nenhum tipo de tratamento nem orientação, os homens
ficaram cada vez mais doentes. Quando o estudo foi interrompido em 1972 depois
do escândalo ganhar as páginas dos jornais, 100 homens com sífilis já tinham morrido e outros
tantos, pessoal, viraram transmissores da sífilis. A doença se espalhou descontroladamente
nas comunidades negras. Centenas de pessoas passaram o
resto
da vida lidando com as sequelas dela, que vão desde convulsões a
deficiências físicas e mentais. Isso inclui os filhos dos doentes, já que a sífilis não-tratada passa
de mãe para filho durante a gravidez. E olha... O revoltante é que nada disso
foi suficiente para paralisar o estudo. Foi uma mistura terrível de maldade, racismo,
destruição dos direitos humanos e falta de ética. Só em 1973, as famílias dos
pacientes foram indenizadas e em 1997, 65 anos depois do início do estudo, que
teve um pedido de desculpas
do presidente dos Estados Unidos. 1997. 50 anos depois da condenação
dos experimentos nazistas e do Código de Nuremberg que estabeleceu
os princípios de ética em pesquisa. Menos de 10 participantes do estudo estavam
presentes nesse pedido de desculpas, já que a maioria havia morrido vítima da sífilis,
de complicações dela ou simplesmente de velhice. Pessoal, isso jamais
aconteceria em um estudo hoje. É exigido por lei que os participantes saibam
quais são os ri
scos e objetivos do estudo. E a pessoa só pode ficar sem tratamento
se isso não causar prejuízos à saúde. Mas na década de 30, quando
o estudo da sífilis começou, não existiam leis para garantir a
ética de experimentos com humanos. Essa história é horrível, eu sei. Mas eu não podia falar tudo o que
sabemos sobre a sífilis e ignorar quem perdeu a vida para gerar esse conhecimento. A ciência muitas vezes é incrível e eu não me
canso de te contar isso pra vocês aqui no canal. Mas saiba que eu
não vou te esconder as
partes sombrias porque, existem muitas. Algumas poderiam até virar uma série
aqui no canal, o que vocês acham? Comenta aqui embaixo e já deixa o
seu gostei se você apoia essa ideia. Felizmente, hoje todos nós podemos
contar com tratamento contra a sífilis. Desde a década de 40, o antibiótico penicilina é a base do tratamento e é super
eficaz para combater a bactéria. Quanto antes você procura atendimento
médico e receber o tratamento, menores são os riscos de complic
ações graves. Pois é, o Lucrécio estava bem errado. Na primeira
ferida, ele já deveria ter procurado um médico. Fantástico né? Mas mesmo assim, os números
da sífilis estão aumentando. Só em 2020, foram 7 milhões de infectados no
mundo e um dos motivos é a falta de informação. Muita gente não sabe o que é
sífilis e nem que a bactéria permanece no organismo se não for tratada. Outro motivo para o aumento dos casos
é que quem já teve sífilis uma vez não está imune e não existe um número
máxim
o de reinfecções que você pode ter. Daí a importância da prevenção. Mas afinal, como se proteger da sífilis? O segredo para evitar a sífilis e várias outras
infecções sexualmente transmissíveis é sim usar camisinha durante as relações sexuais. Mesmo assim, muita gente prefere arriscar. Tudo bem que a camisinha não protege 100%. As lesões contagiosas da sífilis
também aparecem ao redor dos genitais, onde a camisinha não alcança, elas aparecem nas mãos e na boca. Mas ainda assim ela é fundamenta
l, pois
diminui drasticamente o risco de transmissão. O ideal é combinar a camisinha
com a observação e o diálogo. Se perceber alguma mancha estranha no seu
parceiro, não precisa ficar apavorado. Manda essa pessoa procurar um médico. Como eu não posso mostrar fotos de órgãos
sexuais, aqui no YouTube, né pessoal, no primeiro link do comentário fixado, você encontra várias fotos de como
são as lesões causadas pela sífilis nessa primeira fase. E apesar da sífilis poder se transmitida pelo
bei
jo, não dá para pegar pelo contato com lençóis e outros objetos pessoais. Então converse com seu parceiro numa boa para entender se pode ser sífilis ou outra
infecção sexualmente transmissível. E se você vai se divertir no Carnaval, se
divirta mesmo, mas o mais importante é você saber que em grandes eventos de aglomeração, o
risco de transmissão de doenças é maior, especialmente aquelas que dependem de um
contato próximo ou íntimo para se transmitir. Dá pra fazer a festa com
responsabilidad
e? Então beleza. Em todos os casos, você apresenta o Olá, Ciência
para cada pessoa que você beijar no carnaval e pede ela pra se inscrever no canal pra
aprender mais sobre como cuidar da saúde. Assim como fizeram as pessoas que aprenderam como se proteger de algumas
doenças causadas pelo calor, que é o que eu contei nesse vídeo. Um grande abraço, camisinha evita muitos
perrengues e eu te vejo no próximo vídeo. Tchau.
Comments
Me conta como você está se protegendo no Carnaval! Já sabia dessa situação? UCrSM1UV_KLAdTzgxyxl3POw/6yrsXtPRCvPhgwOYlrawCg ⭐TORNE-SE MEMBRO E TENHA ACESSO ANTECIPADO AOS VÍDEOS: https://www.youtube.com/@olaciencia/join REFERÊNCIAS UTILIZADAS: Lesões da Sífilis: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/infec%C3%A7%C3%B5es-sexualmente-transmiss%C3%ADveis/s%C3%ADfilis#:~:text=o%20seu%20reconhecimento-,.,-Imagens%20da%20s%C3%ADfilis Casos de sífilis no Brasil de 2012 a 2023: https://indicadoressifilis.aids.gov.br/ Boletim epidemiológico da sífilis 2023: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2023/boletim-epidemiologico-de-sifilis-numero-especial-out.2023 Texto do Ministério da Saúde sobre sífilis: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/outubro/sifilis-entenda-como-acontece-a-transmissao-e-prevencao Progressão da sífilis: https://www.cdc.gov/std/syphilis/stdfact-syphilis-detailed.htm Sintomas da sífilis: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/syphilis/symptoms-causes/syc-20351756 e https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/infec%C3%A7%C3%B5es-sexualmente-transmiss%C3%ADveis/s%C3%ADfilis Transmissão da sífilis: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5106329/ O estudo da sífilis de Tuskegee: https://www.cdc.gov/tuskegee/timeline.htm O que dizem os documentos de Tuskegee: https://www.smithsonianmag.com/history/what-newly-digitized-records-reveal-about-the-tuskegee-syphilis-study-180983568/ Diretrizes éticas para estudos com humanos: https://cioms.ch/wp-content/uploads/2018/11/CIOMS-final-Diretrizes-Eticas-Internacionais-Out18.pdf Tratamento da sífilis: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/infec%C3%A7%C3%B5es-sexualmente-transmiss%C3%ADveis/s%C3%ADfilis 7 milhões de casos de sífilis em 2020: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/syphilis Camisinha não previne totalmente a sífilis: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2622864/
Sou enfermeira, e os números da sífilis estão assustando. As pessoas não tem noção o que é essa doença.
Não troco a calmaria e a paz da minha casa ,por carnaval ,fico muito bem no meu canto ,sem barulhos e confusão!!
Minha mãe teve. Na época eu tinha uns 7 anos. Mas me lembro muito bem As feridas era muitas . Minha mãe ficou na carne viva. Minha avó formava a cama dela com folhas de bananeira. Porque as feridas grudava no lençol. Durante minha avó colocava minha mãe deitado numa cama feita de bambu e folhas de bananeira debaixo de uma parreira de uvas. As vezes eu e minha irmã ficava tocando as moscas. Gente eu fico muito triste so de lembrar. Porque na época não tinha muito recursos.
Fiz estágio no início de 2023, no Laboratório de Análises Clínicas da Prefeitura de SP, e os casos positivos para Sífilis eram absurdos!!! Certamente estávamos em uma epidemia “silenciosa”, e não duvido nada dessa epidemia aumentar agora no pós carnaval. A falta de informação mata!!!
Sensacional seu vídeo, sou Bióloga, professora de Ciências e Biologia e abordo as IST's em aula, impossível não usar seu vídeo nas próximas. Gratidão por tanta informação! E claro que o lado sombrio eu desconhecia! Super apoio uma série sobre o assunto! Ah, ganhou mais uma seguidora! 😉 Sucesso!!
Eu tive qd estava grávida do meu terceiro filho. Meu marido me contagiou. Estourou feridas nas mãos e não sentia dor. Eu tinha 19 anos e não tinha noção da gravidade. Fui tratada e nunca mais senti nada. Meu filho nasceu saudável com apenas uma enfermidade nos olhos que logo se curou, graças a Deus
Eu nunca vi uma pessoa se dar tão mal na vida quando o Lucrécio. São tantas tragédias que eu nem sei como ele se levanta todos os dias.
Conheço alguém que está no estágio 3 da sífilis. Não convivo com a pessoa mas sabemos notícias dele por um familiar. Nele o estágio 3 começou com a perda de visão. Demorou muito para o diagnóstico e nesse período ele piorou muito. Hoje em dia está em cadeira de rodas, quase sem visão, com confusão mental. O estágio final é terrível e pode durar anos. Fica o alerta.
Eu super apoiaria uma série sobre as IST's. Como professora, é difícil achar vídeos na Internet com a qualidade e didática que você trás nos seus, para podermos usar em sala de aula.
Não saio de casa pra quase nada há 8 anos, desde um transplante de medula. Minha imunidade até que está boa, mas a neurose e o medo contaminação que adquiri com a leucemia nos níveis mais críticos da doença, estão comigo até hoje, e depois do COVID, amplificou.
acontece também que muitas pessoas sabem que tem as doenças,mas nem avisam ninguém,e saem com várias outras sem nenhum tipo de proteçao,e quando as outras descobrem já estão contaminadas e repassando....UCkszU2WH9gy1mb0dV-11UJg/E8MfY5u7JPSXkNAP95GAmAEUCkszU2WH9gy1mb0dV-11UJg/E8MfY5u7JPSXkNAP95GAmAEUCkszU2WH9gy1mb0dV-11UJg/E8MfY5u7JPSXkNAP95GAmAE
A primeira vez que ouvi falar sobre a fase 3 dessa doença foi com a Dra.Ana Beatriz explicando o quanto é triste essa fase na vida do ser humano… e como é comum…
Dias de carnaval, e dias de ver filme em casa 🏠😍🙏
Não é só no carnaval que as pessoas prática esses atos, e o ano inteiro
Essa canal é uma prestação de serviço e orientação!!!! Obrigado Olá ciência
Muito interessante !!! Lucas, hoje estou na faixa dos 50 anos, cerca de 30 anos atrás fiz estágio em um órgão público de pesquisa mineral em São Paulo, o local onde a empresa funcionava era um sanatório nos anos 30 que abrigava pessoas que ficaram com sequelas de sífilis não tratada, a maioria das pessoas sofriam de demência, os que sofriam de convulsões ou outros danos passavam até pela lobotomia, procedimento comum nos anos 20 e 30.
Muito bom!!! Alertei semana passada aos meus alunos sobre o perigo da sífilis, sendo que o grande problema é o fato dela produzir sintomas benignos na sua fase inicial.
Vc é incrível, um dos melhores canais de divulgação científica e utilidade pública.
Parabéns, informação de credibilidade que com certeza salvará muitas vidas. Parabéns por usar o seu canal para conscientizar a sua audiência e tornar o mundo um local melhor.